terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Capítulo 3 " O Ritual"

Olá pessoal, vim aqui antes do próximo capítulo, para me desculpar por não ter tido a fanfic aleatória de domingo e em compensação, hoje terá duas publicações! Fiquem agora com a primeira publicação.

Capítulo 3

- Que afronta! - Disse em tom de preocupação e culpa. Quando olhei para a cara do outro ele estava com uma face de quem não acreditava no que ouvia.
- E você falsificou o seu! - Me assustei com a intensidade e rumo daquelas palavras. No fundo eu sabia que aquilo era verdade, mas como? Como podia ter tamanha certeza? Nessa hora, Felipe apareceu.
-Está, tudo bem por aqui? - Olhou para o policial e depois para mim.
   A rua começou a encher de pessoas e o incômodo dos tais policiais foi bem claro com relação a isso. O policial que tinha saído do carro veio me soltar e disse:
- Melhor irmos, foi um engano. - Eles entraram e foram embora.
-Você está bem? 
-Estou... Cadê a Lorena?
-Está vindo ali...
     Encontramos com ela e fomos no Parque, brincamos e zuamos até a hora que o Felipe começou a encher para irmos embora. Depois de muita insistência dos dois, fomos nós três para a casa deles, umas duas horas mais tarde, depois de pedir pizza e jogar videogame, sentamos na sala e ficamos um encarando o outro.
- Eai?
-Que?
- Ijo
- E ketchup
- Ham?
- Burguer
- Fome?
-MUITA
-Mas você acabou de comer
- Foda-se
- Caraio borracha
- Hey...
- Hol...
-O que?
- O que o que?
- Que?
- Comida ué
- PARA, SUAS DEMENTE!
-Para com o que? Loko! - Eu e looh falamos juntas
- Sei lá....
- Que porra foi essa?
- Parece que não sei
- Que porra foi essa na moral?
- O que?
- Ue
- Essa conversa escrota, coisa de gente louca.
- Sei lá. - Falamos juntas novamente
- Eai, que aconteceu que uma viatura de polícia te parou? Eu vi em Samantha, que coisa feia- Disse em tom de zuação.
   Expliquei o que tinha acontecido, mas a conclusão era que ninguém tinha entendido bem o porquê daquilo tudo.
- Acho que você devia tomar cuidado, isso foi muito estranho
- Sério? Nem percebi. - Disse em tom de deboche.
   Zuamos um pouco e depois fomos dormir.
(...)
Enquanto isso...
- Onde você está? Não vou te fazer mal, eu prometo! - Sua voz era cautelosa e debochada.
      Estava escondida atrás de uma mesa do laboratório de ciências da escola, meu medo era perturbador, eu sabia que ele estava blefando, pois segurava uma barra de ferro, e fazia questão de fazer barulho com ela enquanto passava pelas mesas me procurando, sabia que precisava sair dali.
- Está tarde, se você demorar mais vai ter que ir sozinha para casa, pois seus amigos já estão indo embora e sabemos que está perigoso para moças da sua idade saírem sozinhas a noite.
   A luz que vinha da porta que estava entre aberta fazia reflexo nos armários, fiquei olhando aquele resquício de luz e pensando no que poderia acontecer depois, se sairia bem ou viva dali, e tentava entender o porquê daquilo tudo, o porque o Ross estava agindo assim. A mesa em que eu estava escondida foi arremessada longe, era Ross, e para minha surpresa, os dois policiais que tentaram me prender, junto com ele, os três se entre olharam, Ross levantou a barra de ferro e estava prestes a dar o primeiro golpe... Acordei pulando da cama
- Que...merda...foi essa? - Enquanto olhava para a cama como se fosse achar uma resposta nela.
-Ham? O que?
    Sai do quarto e fui para o banheiro lavar o rosto. Felipe levantou, olhou para a Looh e disse:
- Que aconteceu?
- Sei lá, ela pulou da cama do nada, me deu o maior susto aqui...
    Voltei para o quarto e disse:
- Desculpa gente, eu tive um sonho entrando...-Contei do sonho para eles.
- Uau, parece coisa de filme, que foda!
- Você anda muito estranha ultimamente, sonhos estranhos, situações estranhas, uma maré de azar
- Macumba!?
- Acho que não! Digamos que, o azar na escola é culpa do Ross, a situação de ontem, uma coincidência estranha e o sonho, só o meu subconsciente agindo em prol dessas duas situações.
- Louvável!
- Continuo achando que é macumba, mas foda-se, tem comida?
- A casa é sua doida, você que tem que saber!
- Felipe?
- Olha, para mim tinha, tanto que já comi, mas para vocês duas eu já não sei!
     Então descemos os três, depois de eu a e Looh comermos eu fui para casa. Naquele mesmo dia, fim da tarde, fui ao mercado, quando estava entrando alguém esbarrou em mim com tanta brutalidade que fomos eu e a pessoa para o chão. Quando pude prestar atenção na pessoa, me impressionei, era uma mulher loira, alta, magra e muita bonita, parecia ter uns 22 anos.
- Desculpe, eu estou com um pouco de pressa, desculpa mesmo! 
- Tudo bem! Prazer, meu nome é Samantha!
- Rydel, pena eu não poder conversar, nos vemos por aí
       E foi, então nesse momento eu olhei para o chão e percebi uma bolsa jogada ali, pensei ser dela, virei para trás para chama-la, mas ela já havia ido, guardei a bolsa comigo, ia tentar devolver depois. Sentei e enquanto esperava o pão assar, passou uma notícia no jornal o repórter dizia: “Ontem à noite, a estudante Laura Marano desapareceu, disse a mãe que ia visitar o namorado, a mãe disse para que a filha não fosse, mas a jovem não deu ouvidos, uma testemunha disse que viu a garota meia hora depois passando por uma rua, quando um vã parou na frente da jovem, a moça começou a gritar por socorro, mas os gritos foram silenciados rapidamente e quando a vã saiu do lugar, a moça já não estava mais lá, como a rua estava escura, a testemunha não pode ver a placa da vã, e as câmeras de segurança dessa mesma rua haviam sido quebradas duas horas antes por marginais, por isso, além da testemunha, não há mais provas do possível sequestro.” Liguei imediatamente para a Lorena e contei o que tinha acontecido.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Capítulo 2 "O Fugitivo"

Capítulo 2 "O Fugitivo"

{Ponto DE Visão loOH}
     Oi, meu nome é Lorena, mas pode chamar de Looh, tenho 18 anos e moro sozinha nessa casa enorme.
     Estava vendo um filme quando de repente ouvi um barulho alto vindo do meu quarto, então fui até lá, entrei, só que no mesmo instante volto para a sala pois tinha ouvido meu celular tocar. Vi que era uma mensagem da minha amiga, então deixei para responder depois, estava curiosa para saber o que tinha feito aquele barulho todo.
    De novo, subi as escadas e fui para meu quarto, cheguei e liguei a luz dessa vez, então eu vi um cara, loiro de olhos castanhos, com as roupas sujas e um pouco rasgadas. Me assustei e gritei.
(...)
-Qual seu nome?
- Ross. - falou o jovem ainda chorando.
-Calma, Ross...! Você pode me dizer que lugar é esse? - Pergunto tentando entender.
-Um... um... - fala entre soluços.
-Calma, cara! Para você estar desse jeito, é porque o negócio não é muito bom, né?
-Aquele lugar é horrível! Meu pior pesadelo é voltar para lá!
-Oh, Meu Deus...! Será que dá para falar que merda de lugar é esse?
-Um hospital...
- Ah...! Você está fugindo de um hospital? Sério? Está com medo do que, dá injeção? -Digo indignada.
- UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO, CARAMBA!!- Ele diz aos berros.
-Ah... PERA! Quer dizer, tipo, um manicombio?
- Quer dizer manicômio... e sim, é tipo isso aí...! - Diz ele me corrigindo.
- Foi mal, só consigo falar assim, para mim esse é o certo! - retruco.
-Tanto faz! Só não quero voltar para lá! Por favor, não me entrega!?- ele implora.
-Não vou, mas... por que você estava lá? - pergunto.
-Me colocaram lá à força! - ele diz soluçando.
-À força?
-Sim... bom...-Ele tenta se explicar, mas não consegue.
-E por quê? - Pergunto curiosa.
-Para falar a verdade eu não sei...! Nunca me falaram o porquê, e olha que eu estava lá a tanto tempo! -Ele diz com a cabeça baixa.
-Quanto mais ou menos? -Pergunto.
-Acho que uns... - Ele parou de falar, e disse ponderando - 10 ou 11 anos...
-E você tem quantos agora? - Digo tentando ajudar.
- 20 anos se não me engano- ele responde rapidamente.
- Eita porra!! - falei espantada - Então tipo, você estava lá desde os seus 9 anos??
- É... Tipo isso.
-Mas e sua família? Seus pais, seus irmãos, se você tiver...-Digo tentando ajudá-lo a se lembrar de algo.
- Eu não sei... não me lembro deles, nem de seus rostos...- ele diz abaixando a cabeça.
-Putz..., mas tipo, é fácil de descobrir isso...!
- Sério? Como? - Ele diz curioso.
-Bom, seu nome não é só Ross, certo? Sabe seu sobrenome? - Digo pegando meu notebook.
-Pior que não... eles nem me chamavam de Ross lá, para falar a verdade, era só "loiro número 8"!
-Uau...! Depois dessa perdi até a vontade de conhecer um manicombio! - digo indignada.
-Manicômio...- ele me corrigiu.
-Tanto faz! - ele deu uma risada fraca.
-Você é meio engraçada...
-Obrigada!
-Espero que eles não me achem aqui... Minha vida seria tão melhor sem ter que ficar fugindo! - ele diz cansado.
-Bom, Ross, a partir de agora você mora aqui! E não se preocupe porque você não vai voltar para aquele lugar, isso te garanto! - Digo com um ar seguro.
-Sério? Obrigada! - Ele dá um sorriso de orelha a orelha.
- Bom, eu tive uma ideia.
-Qual? - ele diz com a cabeça inclinada.
-Que tal você tomar um banho, porque parece que faz tempo que você não vê um sabonete, e depois procuramos sua família.
-Bom... Quanto ao banho, para falar a verdade nem me lembro qual foi a última vez que tomei....
- Uau...
- É uma boa ideia..., mas tem dois problemas!
-Quais? - Pergunto.
-Primeiro: Eu só tenho essa roupa que estou vestindo. Segundo: Como vamos procurar meus pais? - Ele diz apontando para suas roupas rasgadas e sujas.
-Não esquenta, eu tenho uma ideia! E quanto às roupas, pode usar as do meu irmão!
-Ele não vai brigar? - Ele diz com medo.
-Relaxa, ele está viajando. E não vai voltar tão cedo assim! - Eu digo pegando algumas roupas de meu irmão.
- Ah, sendo assim está bom! Obrigado de novo!
-Ah, que isso! Agora vai para o banheiro!
- Onde é? -ele pergunta já no corredor.
-Essa porta aqui - falei mostrando para ele.
 -Ata, valeu! - ele olhou para a porta e sorriu.
     Peguei uma toalha e umas roupas emprestadas e dei para ele. Enquanto isso, peguei meu notebook e comecei a pesquisar algumas coisas, até que recebi uma mensagem no celular, fui ver e era minha amiga, Sam. Como eu não estava conseguindo muita coisa na pesquisa, resolvi pedir sua ajuda:
*Mensagem on*
(...)
Sam256:  Que tipo de ajuda?
Looh007: Bom... se você puder vir aqui...
Sam256: Lorena, tá maluca? São 4 da manhã!
Looh007: É sério! Aconteceu uma coisa e preciso da sua ajuda, quer dizer, você que é a esperta, a inteligente...
Sam256: Mas o que aconteceu, Meu Deus?
Looh007: Quando você chegar aqui eu te explico! É sério, vem logo!
Sam256: Ah, só você mesmo, viu!? Já to indo!
Looh007: Vlw!!
*Mensagem off*
  Alguns minutos depois, Ross sai do banho e entra no meu quarto.
-Olha aí, que diferença!? Está bem melhor agora! É bem mais bonito :v! - ele ficou meio sem jeito, mas logo falou.
-Valeu... o que está fazendo? -Pergunta ele vindo até mim.
-Bom... eu tentei procurar alguma coisa sobre seus parentes aqui, mas não achei nada...
-Talvez se você me perguntasse alguma coisa...- Disse ele olhando para mim.
-Como se você disse que não lembra de nada sobre eles? - O olhei um olhar preocupado.
-Ah, verdade... - Ele diz com ar triste.
-Calma, aí! Vamos achar eles, se vai ver! - Digo olhando para ele com olhar determinado.
-Espero...- E ele se cala.
     De repente a campainha toca.
-Ai, Meu Deus!! Me acharam! Droga, que que eu faço?? Que que eu faço?? - Fala ele em total pânico.
-Calma, caralho! É só minha amiga! - Digo tentando tranquilizá-lo.
-Como você pode ter certeza??- Ele diz levantando uma sobrancelha.
-Porque eu disse para ela vim! E outra, se aquelas porras baterem aqui em casa, é só eu falar que nunca ouvi falar de você na vida! - Digo olhando para ele.
-Isso é um alívio...- Ele declara com um sorriso leve no rosto.
-Fica aqui, eu já volto. – Digo seguindo até a escada.
-Ok.
      Desci e fui abrir a porta, logo vejo a Sam com uma cara não muito feliz...
-Salve puta! - A cumprimento quando ela entra.
-Dá para me falar agora o que está acontecendo? – Ela fala com a cara fechada.
-Bom... se você vier até meu quarto, vou te mostrar uma coisa! Só não assusta ele está? - Aponto a escada.
-Ué...? Ele quem? -  Ela pergunta confusa.
-Vem comigo! - Digo me virando e indo até meu quarto com Sam em meus calcanhares.
      Subimos fomos direto para o meu quarto, chegando lá...
-Então né, Looh... não tem ninguém aqui! - Disse Sam olhando para os lados procurando o jovem.
- Ué...? Cadê a criança? - Falei confusa.
-Tem uma criança aqui? - Ela pergunta surpresa.
-Não, ele já tem 20 anos! - Digo procurando o meliante.
-Ué...- Ela diz segurando o riso.
-Acho que sei onde ele está! - Digo rindo.
-Onde? - Ela segue meu olhar até a cama.
      Olhei em baixo da cama e lá estava a criança fugitiva!
-Porque tu está aí? - Digo olhando para ele indignada.
-Vai que ela é uma dos que querem me pegar! - Ele resmunga zangado e assustado.
-Ross, sai daí de baixo, vai! - Estico minha mão para ajudá-lo.
     Ele saiu e Sam olhou espantada para o mesmo.
-Nossa! - Sam dá um pulo para trás.
-Pois é! Imagina minha reação quando vi ele aqui no meu quarto!
-Tem certeza que ela não é um deles? - Ele pergunta ainda desconfiado de Sam
-Ross, larga de ser paranoico! Ela é só minha amiga, a Samantha! - Tento explicar a ele mais uma vez.
-Ross, é? - Sam mira-o dos pés à cabeça.
-Oi... - Ele responde meio tímido.
- Agora que a gente já se conheceu, dá para você falar o motivo de eu ter saído dá minha casa em plena 4 da manhã? - Ela indaga levemente agitada.
-Bom... resumindo a história, ele fugiu de um manicombio e veio pedir "abrigo" aqui!
-Manicômio! Parece que não aprende! - Ele me corrige irritado.
-Vichi, relaxa que logo você faz igual eu, desiste de tentar corrigir essa daí!
- Aí, tanto faz, gente! - Tento focar no assunto de Ross ter fugido de um manicômio.
-Então quer dizer que você fugiu e a Looh está ajudando você a se esconder aqui? - Sam diz tentando entender.
-Aram! - Ele responde levemente entusiasmado.
-Ok, e no que eu vou ajudar? - Sam pergunta olhando para mim.
-Me ajuda a achar a família dele! - Digo em um tom sarcástico.
-Ué, pergunta para ele! - Ela me responde no mesmo tom.
-Não dá, ele não lembra de nada! - Retruco com um ar de preocupação.
-Aí, complica! Deve ter alguma coisa sobre ele que possa ajudar, nesse manicômio aí, já tentou procurar? - Ela pergunta tentando recolher alguma informação que pudesse ajudar.
-Não... - Digo entristecida.
-Se também é esperta, hein ô coisa! - Ela diz com um leve ar de indignação.
-Ah, mals aí! - Digo tentando acalma-la.
-Então, Ross, sabe o nome do negócio lá que você fugiu? - Ela pergunta a Ross enquanto ela se dirige para a minha cama.
-Acho que é Instituto Saarne... - Ross responde com pouca certeza.
-Ok. - Ela pegou meu notebook e começou a pesquisar
    Enquanto Sam pesquisava sobre o manicômio onde Ross ficava até o momento, ele e eu tentávamos refrescar sua memória sobre o que era uma pizza.
-Há quanto tempo você não come uma pizza?
- Pizza? O que é uma pizza? - ele pergunta confuso.
-MEU DEUS, VOCÊ NUNCA COMEU UMA PIZZA?!- Eu exclamo indignada.
      Eu pego o telefone e disco para minha pizzaria favorita e peço 4 pizzas. Demorou cerca de 45 minutos após a ligação para sua campainha tocar. Ross se assusta com o som e corre para baixo do sofá azul.
-Pizzaria - Alguém exclama do outro lado da porta
-Já vai...- Digo enquanto encontro o dinheiro e vou atender a porta.
     A porta se abre e há uma jovem de cabelos vermelhos segurando as pizzas em seus braços
- Boa noite, deu $ 100,00 e você ganhou uma garrafa de 2 litros de Fanta. - Ela diz enquanto entrega as pizzas e o refrigerante.
-Uau, obrigada! Aqui estão os $100,00. - Digo entregando o dinheiro para a jovem.
-GABI!!- Sam exclama de dentro da sala de jantar.
-Sam! O que diabos está fazendo aqui? - diz ela com um sorriso olhando para dentro da casa.
-Vim ajudar minha amiga. Você conhece alguma família que tenha algum integrante chamado Ross? - Ela pergunta para a jovem tentando descobrir se ela pode ajudar.
-Infelizmente, não por que? - Ela pergunta curiosa com a pergunta de Sam.
-Por nada, um cara do Tinder chamado Ross me chamou outro dia, só isso. - Ela diz tentando disfarçar, o volume embaixo do sofá que era o Ross.
-Ata, tô vazando tenho entrega para fazer- ela se vira e sobe na moto- Até outra entrega, tchau- ela dá partida e desaparece de vista em menos de 5 minutos.
     Depois de Gabi ter ido embora Looh tirou Ross de baixo do sofá e o entregou uma fatia de pizza.
-Obrigada, isso é uma pizza então? -Ele dá uma enorme mordida- caramba é muito bom!
-Como você ficou tanto tempo sem pizza cara? Eu já teria enlouquecido.
    Depois de muita pizza e muitas risadas, todos estavam cansados de comer, rir e procurar o passado duvidoso de Ross, todos decidiram dormir, como tinham dois quartos de hóspedes um ficou para Sam e um para Ross.
   Durante a noite, Sam começou a ouvir alguns sons e vozes, mas ignorou até sentir uma respiração em seu pescoço. No mesmo momento em que sentiu se levantou e foi para a cozinha beber um copo de água para se acalmar. Enquanto estava na cozinha as vozes continuavam a dizer, mas mesmas 4 palavras "Sangue, morte, hospital, irmão". As vozes a perturbaram no decorrer dá noite até bater 7 horas, quando as vozes sessaram.
   Na manhã seguinte, quando todos acordaram, eu comecei a ouvir alguns ruídos vindos do andar de cima, onde se localizava o quarto do Ross. Quando algo bateu na parede.
-Vocês ouviram isso? - Perguntei intrigada.
- Isso o que? - Perguntou Sam.
- Nada, deixa pra lá. - Disse dando de ombros enquanto ouvia outra batida na parede.
    Depois desse momento maluco, tomamos nosso café e voltamos a procurar o passado duvidoso de Ross.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Capítulo 2 "O Ritual"

Capítulo 2 

-Aquele trabalho de filosofia... - Comecei a sussurrar- Só concorda... - Enquanto sentia o olhar pesado dos outros dois nas minhas costas. Peguei o braço do Luís e saímos andando dali o mais rápido possível.
- Qual a treta da vez desses dois?
-O Felipe por algum motivo não quer deixar eu e a Looh irmos ao Parque depois da aula.
- Olha, a Lorena eu até entendo ele não querer, mas você? Que estranho...
- Não sei o que se passa na cabeça dele, mas sei que passei mol vergonha com aquela gritaria quando cheguei na escola.
- Isso porque você não ouviu eles gritando antes de você chegar, deu para ouvir lá do pátio.
-Quero nem saber- Rimos. - E obrigada por aparecer agora, você me tirou de uma decisão difícil. - Expliquei a cena que estava um pouco antes de ele aparecer.
-Imaginei que precisaria de ajuda com esses dois quando te vi chegar lá em baixo, então fiquei por perto.
- Obrigada mesmo!
- Nada! Aqui, sala de história né?
- Sim, obrigada de novo!
- Não agradeça! - E foi embora.
     Só então me dei conta que não tinha pego meu material, achei que dava tempo de correr até o armário e pegar, então fui, mas no caminho encontrei uma pessoa bem desagradável, Ross Lynch, o cara mais chato e desnecessário da escola. 
-Onde vai com tanta pressa? - Ele ne empurrou na parede.
-Não é da sua conta!
- Estou como monitor de corredor! E você deveria estar na sala agora!
- O sinal nem bateu ainda meu querido... -Nem terminei de falar, o maldito tocou.
-Acabou de tocar- E me olhou com cara de deboche.
- Não sou surda, eu ouvi seu babaca!
- Toma uma advertência por estar fora da sala sem permissão e outra por ter me insultado! - E jogou no chão. Olhou para baixo e meteu outra folhinha contra meu braço e disse. - Outra por jogar papel no chão.
- Mas foi você! -Ele virou as costas para mim e começou a andar e se exibir com a sua camiseta do time de basquete.
- Babaca! - Peguei os papéis do chão e joguei no lixo. Fui correndo até meu armário e peguei meu material, cheguei na sala e bati na porta.
-: Não acredito, você atrasada? Justo em dia de prova? Samantha, Samantha, sinto muito, mas vai ter que ir para a sala do diretor! - Fez sinal de reprovação e fechou a porta. Fui então para a sala do diretor.
-Já sei, a professora já comunicou seu atraso, e não quero desculpas, eu vi que você chegou na sala na hora e depois foi passear! Como castigo vai perder a prova com consulta e fará outra de recuperação sem consulta depois da aula!
-Não, eu não fui passear! Eu posso explicar, foi o...
-Chega! -Disse decidido- Estou cansado de alunos descompromissados, e não esperava esse comportamento de você! Por favor, se puder sair, tenho trabalho a fazer! Sai da sala e sentei num banco, contei até três para me acalmar.
-Ross seu pau no cu! Você me paga seu desgraçado!!!
   Fui para o banheiro e fiquei lá até a segunda aula começar. Quando chegou ao intervalo estava na mesa almoçando sozinha e lendo quando a Lorena veio falar comigo.
- Olha eu quero ir muito no parque hoje, não se importa com meu irmão, ele não vai parar de falar com você, ele te adora! -Felipe chegou nessa hora.
- Olha isso é verdade! Eu gosto das duas, por isso não quero que vão!
- Para de falar o que eu tenho que fazer! Você não é meu pai!
- Mas sou seu irmão!
- E?
- CALEM A BOCA! -Os dois e mais todo o resto a volta me olharam estranhando.
-Você... Está bem? - Disse assustado.
    Contei para eles o que tinha acontecido. Ficaram indignados, mesmo assim riram da minha pequena desgraça. Depois de desabafar, estava bem melhor. Então decidimos ir ao parque depois que eu fizesse a prova. O dia correu bem até, mas aquela sensação de algo errado foi ficando cada vez mais forte. Quando finalmente terminei a prova e sai da escola, comecei a procurar os dois que tinham ficado me esperando. Não os achei, então pensei que tinham ido na frente, resolvi ir para o parque então, mas de repente uma viatura passou do meu lado na rua, pediram que parasse, um policial saiu do carro e perguntou.
- Seu nome é Samantha? Samantha Bovo?
- Sim, pois não?
- Você está presa, e tem o direito de ficar calada até segunda ordem. - E foi me algemando.
- Eu não fiz nada!
- É o que todos dizem! - Algo estava errado naquilo tudo.
- Você, não é policial de verdade, -As frases pularam da minha boca. - Esse distintivo é roubado de um verdadeiro policial! - Quando percebi já tinha falado.

Nova programação!!!!

Programação novaaa

Olá meus queridos, essa publicação é para informar vocês dos dias que terá publicação nova e fresquinha aqui no blog! Então, vamos para a informações.


Terça : O Ritual
Quinta : O Fugitivo
Domingo : Aleatórias

Pedimos desculpas por não ter tido capítulo novo no fim de semana. Hoje mesmo sairá o segundo capítulo de "O Ritual". Então fiquem ligados!

Um beijo e tchau! 

~Gabs Neves

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Capitulo 1 " O fugitivo"

O FUGITIVO
Essa fanfic foi escrita por G.N e L.F esperamos que gostem de ler da mesma forma que amamos escreve-la.

        Corria feito um louco pelas ruas desertas à procura de um lugar para me esconder, os sons das sirenes mais altos só avisavam o que estava vindo.
        Consegui me despistar deles e no mesmo instante que paro para recuperar o fôlego, ouço alguém gritar "PARADO"! Comecei a correr novamente e logo avisto uma casa com uma janela aberta, não pensei duas vezes, logo dei um jeito e consegui entrar no que parecia ser um quarto. Comecei a andar em direção a porta, estava escuro, então esbarrei em algumas coisas que caíram no chão fazendo um estrondo enorme.
         Logo ouço a maçaneta ser girada, então rapidamente me escondi, a porta abre e escuto alguns passos vindo em minha direção, estava escondido em baixo da cama, mas logo a pessoa se vira e vai embora. Saio e vou para janela ver se não havia mais nenhuma ambulância.
         Você deve estar pensando que fugi de um hospital, certo? Certo, porém um hospital psiquiátrico, um sanatório, um manicômio, ou como preferir.
        Me chamo Ross, tenho 20 anos e sou um fugitivo do qual dariam uma recompensa valiosa. Essa já é a minha 5° fuga somente esse mês, não aguento mais aquele lugar! Agora que já vi que os caras que estão atrás de mim foram embora, é minha vez também. No momento em que eu abri a janela para poder sair, vejo que a luz do quarto foi acesa e uma garota gritar.
-AAAAAAAHHH! - Gritou a desconhecida.
-CALMA! NÃO GRITE! - Respondi assustado.
-QUEM É VOCÊ?? O QUE TA FAZENDO NO MEU QUARTO? COMO ENTROU AQUI? - Perguntou ela assustada.
-CALMA, EU POSSO EXPLICAR- Disse tentando melhorar a situação.
-SIM, VOCÊ VAI EXPLICAR..., MAS PRA POLÍCIA!!!- Disse ela com o telefone em suas mãos.
-NÃO, PELO AMOR DE DEUS, A POLÍCIA NÃO! ELES VÃO ME LEVAR DE VOLTA PARA AQUELE LUGAR! POR FAVOR, EU NÃO QUERO VOLTAR PARA LÁ!! - Falo de joelhos quase chorando.
-O quê? Do que você está falando? - Perguntou curiosa e muito assustada.
-Por favor, me ajuda! Não deixe que me levem para lá de novo! POR FAVOR! - Não aguentei e comecei a chorar ao lembrar das coisas horríveis pelo qual já passei.
- Lá onde? Que lugar é esse? Do que você está falando? - Ela diz tentando entender.
     Não consegui responde-la, apenas deitei no chão e comecei a chorar compulsivamente. Sinto ela se aproximar e falar:

-Calma...calma! Vem, senta aqui. - Fala me ajudando a levantar e sentar na cama junto com ela.