quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Fanfic "Stolen Heart" parte 1

  Stolen heart
Bom, ok vou tentar fazer algo diferente nessa coisa. Vai ficar ruim? Talvez. Mas por favor não me matem.
Escrita pela L.F!

  A   história se passa no ano de 1745. Havia uma jovem princesa que morava em um enorme castelo junto de seus pais e seus criados. Seu nome era Lorena Feola. Era filha de Edgar Thomas Feola II, um dos grandes nomes da realeza naquela época, e Marieta Rosalinna, uma das rainhas mais temidas, mas que para ela era a pessoa mais amável da Terra.
  Lorena, uma princesa doce, meiga, gentil e de bom coração, aos seus 16 anos já não aguentava mais ficar presa. Seus pais não permitiam sua saída do castelo, apenas acompanhada deles (o que raramente acontecia).
  Em um belo dia, quando o rei e a rainha saíram para tratar de assuntos importantes, Lorena ficou mais uma vez trancada, mas por sorte já tinha feito amizade com a maioria dos guardas e criados, e sua maior amiga ali dentro, sua confidente era uma mulher conhecida apenas por Maria, que era a arrumadeira. A princesa e ela tinham uma amizade muito forte, Lorena contava tudo que acontecia para Maria, até mesmo seus maiores segredos. Mas também pudera, a arrumadeira acompanhou sua infância inteira, sempre esteve com ela quando sua mãe não estava, até mesmo nos piores momentos.
  Era quase de noite quando Lorena estava sentada no jardim observando a imensidão do céu, que por sua vez já podia ser vistas algumas estrelas, quando de repente alguém chegou perto sem fazer muito barulho. Assustada, virou-se rapidamente para ver quem era, mas para seu alívio, era Maria.
 - Maria, você me assustou! O que houve? - perguntou a princesa encarando a mulher
 - Desculpe senhorita, mas sabe que não pode ficar no jardim até tarde.
 - Não é tarde. Ainda está cedo, veja! - falou apontando para o céu
 - Acho que a senhorita entendeu o que eu quis dizer. Venha, vamos para dentro.
 - Ah, não! Quero ficar aqui e ver as estrelas. Por favor! - implorou Lorena
 - Se o rei e a rainha descobrem... - falou a mulher parecendo ficar com medo
 - Eles não têm direito de brigarem comigo, afinal, estou dentro do castelo.
 - Sim, mas...
 - Maria, tudo bem. - Cortou-a - vai ficar tudo bem, não se preocupe. Como eu disse, estou aqui dentro. - Sorriu.
 - Ok, senhorita, mas vou ficar aqui para me assegurar de que nada irá acontecer.
 - Bom, você quem sabe. Mas se for ficar mesmo, pode se sentar.
 - Senhorita...
 - Sente-se logo! - riu. Maria sentou bem ao seu lado.
  Continuando a observar o céu, que agora já havia mais estrelas do que antes, a princesa começou a pensar em uma coisa que nunca tinha passado pelo sua cabeça. Começou a pensar em seus pais, o jeito que o rei tratava a rainha, o jeito que ela sempre sorria ao ver ele, o brilho no olhar dos dois, o amor que um sentia pelo outro... enfim, Lorena estava pensando no amor. Um sorriso, então, apareceu em seus lábios, que logo disseram:
 - Sabe, Maria...
 - Sim, senhorita?
 - Eu estava aqui pensando nos meus pais e... acho que... queria encontrar alguém que me amasse do mesmo jeito que meu pai ama minha mãe, sabe? - falou sem tirar seu sorriso do rosto
 - Mas, senhorita, tão jovem já pensando em amor? Não acha muito cedo?
 - Bom, você mesma já me disse que para o amor não existe idade.
 - Sim, mas... ainda é uma criança! O que sabe sobre esse sentimento?
 - Absolutamente nada, mas queria encontrar alguém que pudesse fazer com que eu descubra... - falou num suspiro apaixonante
 - Se seus pais descobrem...
 - Dá para parar de se preocupar com eles? E outra, acho que minha mãe me apoiaria.
 - Se a senhorita diz...
 - Sim! Quero encontrar o amor, o amor da minha vida! Sabe, aquele que você fica perdidamente e loucamente apaixonada pela pessoa, que só a voz dela já faz seu coração bater mais forte! - Maria Ri. - O que foi?
 - A senhorita tão novinha já pensando assim. Parece que alguém cresceu rápido demais!
 - Ah...
 - Bom, acho que já está na hora de nos entrarmos, não? - falou a mulher se levantando
 - Tudo bem, vai. - disse a princesa, rindo.
  Então, assim que se levantou, foi junto com a arrumadeira para dentro do castelo, seu quarto, mais especificamente. Ficou ali deitada em sua enorme cama conversando com Maria, até alguém bater na porta. Era sua mãe, que logo adentrou o mesmo.
 - Maria, pode sair por um momento? - disse a rainha.
 - Sim, senhora. - A mulher saiu.
 - O que houve, mãe? - perguntou a princesa preocupada.
 - Bom, filha... tenho que lhe contar uma coisa. - falou a rainha com uma expressão também preocupada.
 - O que foi?
 - Seu pai e eu... teremos que fazer uma viagem de alguns dias.
 - O que? Viagem? De alguns dias? Como assim? E eu, por que não vou junto? -Falou a princesa meio triste.
 - Querida, entenda, será uma viagem muito importante para nós dois, a qual você não poderá ir. - Falou a rainha também triste.
 - Mas para onde vão?
 - A um reino não tão longe, mas também não tão próximo daqui.
 - Para o que? - Perguntou olhando fixamente para sua mãe, que por sua vez, tentou desviar da pergunta.
 - Han... bom... Ah, chega de perguntas, filha!
 - Mas, mamãe...
 - Eu disse chega de perguntas, Lorena! - falou um pouco nervosa e exaltada.
 - Tudo bem... - falou a princesa, triste, abaixando a cabeça.
 - Olha, querida, não precisa se preocupar, está bem? - sentou-se na cama junto à filha.
 - Ok, mamãe... Bom, espero que se divirtam nessa viagem, então! - falou sorrindo e fazendo a mãe sorrir também.
 - Espero também, meu amor. - A rainha à abraçou e beijou sua testa.
 - E quando vocês vão?
 - Amanhã...
 - Amanhã?? - falou espantada.
 - Sim, filha, desculpe! - Lorena pensou em dizer algo, mas viu aí uma oportunidade de poder sair do castelo. Claro que teriam os guardas, mas isso não seria problema para ela. Ela olhou para a mãe e disse:
 - Tudo bem, mamãe! - sorriu - Como eu disse, espero que se divirtam!
 - Obrigada, filha! Você está crescendo mesmo. - disse emocionada.
 - Você nem imagina... - sussurrou.
 - Bom, vou falar com seu pai agora. - Se levantou e caminhou até a porta - E não se esqueça, o jantar já vai estar à mesa.

 - Tudo bem, já vou indo. - Sorriu para a mãe que saiu do quarto.

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